sábado, 26 de maio de 2007

Novas Apostas para a série de verão

Sol, praia e duas arrebatadoras nadadoras salvadoras, vão ser a nova atracção da série de Verão de ‘Morangos com Açúcar’, que estreia já em Junho na TVI.

A beleza e a simpatia das irmãs Camila e Carolina Calisto, interpretadas por Ana Ferreira e Paula Santos, de 24 anos, e ambas seleccionadas por casting, prometem refrescar os veraneantes da Praia do Paredão na série que é líder de audiência junto do público juvenil desde que se estreou, em Setembro de 2003. Ana Ferreira teve o primeiro contacto com a ficção quando participou em alguns episódios de ‘Saber Amar’. Mais tarde integrou o genérico da novela ‘Tempo de Viver’, na TVI e passou pelos ‘Pastéis de Nata’, na RTP 2. Quem também se estreia nos ‘Morangos’ é Paula Santos, que fez anúncios publicitários para o Millenium, Intermarché, Continente e Actívia.Com uma fórmula simples, 16 novos actores, e novos episódios que misturam alto astral, temas da actualidade e muita aventura com escalada, rappel, canoagem, rafting e surf. A nova série de ‘Morangos com Açúcar’ está preparada para prender os telespectadores mais jovens em tempo de férias escolares. E enquanto o elenco se refresca, também o enredo da série se renova ficcionando temas reais, como os que envolveram actores da série. À semelhança do que aconteceu com Tiago Felizardo, o actor de 17 anos, que convalesce após ter sido golpeado com um copo num espaço de diversão nocturna de Lisboa, a quarta série de Verão de ‘Morangos com Açúcar’ vai incluir num dos seus episódios uma agressão numa discoteca. Na tentativa de fazer uma produção com acontecimentos verosímeis, a equipa de guionistas da Casa da Criação escreveu também um episódio com um acidente de viação, talvez remetendo para o fatídico desastre onde Francisco Adam, outro actor desta série, perdeu a vida. Felisbela Lopes, investigadora na área dos Media, explica à Correio TV que abordar o consumo de álcool nas discotecas, gerador de comportamentos violentos, e o facto de estes espaços poderem ser frequentados por menores é uma das melhores formas de fazer passar uma mensagem didáctica. Também Carlos Lombari, o autor de ‘Pé na Jaca’, novela da Globo que a SIC exibe, argumenta que para conquistar o público, “os problemas que as personagens das novelas vivem precisam ter ressonância na vida dos telespectadores.” A este respeito, Fernando Sobral, crítico de televisão, explica que “todo o sistema de espectáculo conduz, necessariamente, a uma mistura entre a realidade e a ficção. É um fenómeno internacional, que teria de chegar a Portugal. Aconteceu só agora porque antes não tínhamos uma sociedade do espectáculo tão vertiginosa como a que temos agora.” Para o crítico, “um actor que, de um momento para o outro, se torna célebre muito jovem, mais facilmente está permeável a ter os seus próprios limites postos à prova de uma forma muito radical. Nessa situação, esse jovem pode não conseguir estabelecer uma fronteira entre a realidade e a ficção.” Neste caso, sublinha Fernando Sobral, “o jovem passa a viver numa zona de ninguém.” A Correio TV ouviu outro crítico de televisão, Eduardo Cintra Torres, que defende: “Pode acontecer com todas as pessoas que se tornem conhecidas, uma desadequação com o mundo real, o que as faz, às vezes, perderem a noção das proporções. Com os actores muito jovens nota-se mais essa desadequação e verificam-se comportamentos um pouco eufóricos, com algum distanciamento das outras realidades. Mas o mundo deles também é real. É uma profissão. Sentem é mais algum poder, o poder da juventude associado ao da fama.” Já Edgar Galindo, psicólogo, lembra que “tudo o que se passa na vida de um jovem influencia a sua personalidade, as suas faculdades cognitivas e sensoriais. E os adolescentes têm a tentação de ultrapassar os limites dos seus próprios comportamentos e as regras de índole social.” Opinião diferente tem o psicólogo Américo Baptista. “Será mais benéfico os jovens terem fama e sucesso na vida do que viverem em ambientes de pobreza, com pouca estimulação”, explica. Em sua opinião, “a fama não é prejudicial, porque representa sucesso na vida e provoca estimulação, melhoria da auto-estima.” O especialista entende ainda que o facto de estes actores se tornarem pessoas bem sucedidas“faz deles modelos para os outros jovens, os quais começam a imitar o seu corte de cabelo ou outros traços. A fama poderá ser prejudicial apenas se deixarem para trás os seus estudos.” E conclui: “Mais prejudicial será, com certeza, para aqueles que os vêem, não conseguirem ser famosos, pois isso poderá provocar-lhes uma grande insatisfação.”

Um comentário:

Anônimo disse...

+ duas carinhas larocas pa nos animarem na tv!

BJAO!